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Entrevista
Wangari Maathai: ilusões e desilusões
Ethirajan Anbarasan
A queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz (2004) e vice-ministra do Meio Ambiente e Recursos naturais do Quênia entre 2003 e 2007 (governo que terminou em conflitos pós-eleitorais) afirma que está orgulhosa de alguns avanços realizados na sua administração mas é cética em relação ao bom governo. Estima que os dirigentes africanos são em grande parte responsáveis peos males que afligem o continente, pois deveriam controlar melhor a exploração dos recursos e proteger as populações da África. Leia mais
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Jomo Kenyatta, maasai da independência do Quênia Reinaldo Bolívar
Reino do Ndongo
Morreu ha 345 anos a rainha Zinga em Santa da Matamba
Adriana de Melo
Segundo o historiador Simão Souindoula, o mito da rainha da Matamba tornou-se uma referência nacional devido à sua audácia no controle do seu reino e na luta contra a invasão estrangeira. Tendo em conta a data, o investigador disse que é fundamental aumentar a pesquisa e o nível de divulgação da trajetória e dos feitos de Njinga Mbande através de trabalhos científicos sobre a sua permanente e inteligente gestão de liderança. O contributo da rainha, que se espalhou pelas Américas, particularmente no Brasil, através dos escravos, onde representa uma parte significativa das cerimônias rituais e dos mitos do folclore afro-brasileiro, necessita hoje de maior atenção e preservação, enquanto símbolo da cultura nacional a ser re sgatado. (foto: estátua da rainha Njinga Mbande em Luanda, Angola) Leia mais
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Ecologia
Madagascar: um frágil equilíbrio
Anisa Abid
Madagascar é a quarta maior ilha do mundo e um dos seis países campeões da megadiversidade. A África alberga um número superior de espécies, Madagascar a supera em quantidade de sub-espécies e em táxons endêmicos. Nesta ilha encontram-se sete das oito espécies de baobá contra uma em todo o continente africano. Por outro lado, quase todas as 101 espécies terrestres nativas são endêmicas. As ameaças que acossam a fauna e a flora são múltiplas. Trata-se tanto da pressão exercida por razões de supervivência alimentária como da sobre-exploração dos recursos. O comércio de animais exóticos também contribui à rarificação de algumas espécies. Outras são vítimas de superstições culturais, como o lemure noturno que é dizimado regularmente porque é considerado de mau agouro. Leia mais
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